Radical
mudança
Pr. Cláudio Rodrigues
“E
Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor,
dirigiu-se ao sumo sacerdote e pediu-lhe cartas... a fim de que, se encontrasse
alguns daquela seita,... os conduzisse presos a Jerusalém... E ele, tremendo e
atônito, disse: Senhor, que queres que faça?...
(Atos 9.1,2,6).
O Evangelho do Senhor
Jesus Cristo não é algo separado da vida humana, como se após a conversão o
homem fosse posto à parte do que acontece à sua volta (“Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal” – João
17.15). Pelo contrário, o envolvimento que o ser humano naturalmente tem com
seus semelhantes é acrescido da responsabilidade de transmitir o que aprendeu
gratuitamente, isto é, que há salvação e livramento da morte, para que outras
almas sejam ganhas.
Se a pessoa se converte
em determinado dia, no dia seguinte a escola, o trabalho, os amigos, os
conhecidos, os parentes estão todos lá, como na véspera.
Mas a própria pessoa
não é a mesma; é uma nova vida (“... andemos
nós também em novidade de vida” – Romanos 6.4) que traz embutida uma
perspectiva completamente diferente sobre os mais variados assuntos: “... quanto ao trato passado vos despojeis
do velho homem... e vos renoveis no espírito... e vos revistais do novo homem
que segundo Deus é criado... Pelo que deixai a mentira... irai-vos e não
pequeis... Aquele que furtava não furte mais... Não saia da vossa boca nenhuma
palavra torpe... Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias e
toda a malícia seja tirada... Antes sede uns para com os outros benignos,
misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros... andai em amor... a
prostituição e toda a impureza ou avareza nem ainda se nomeie entre vós... nem
torpezas, nem parvoíces, nem chocarrices, que não convêm... Porque noutro tempo
éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz”
(Efésios 4.22-26,28,29,31,32; 5.2-4,8).
Como se vê à farta pelo
extenso texto citado acima, o que era ontem deixa de ser hoje, e certamente
haverá a percepção por parte dos outros de que algo aconteceu àquele que se
converteu, àquele que se rendeu ao chamado do Senhor, de maneira que ele não
pode ser tirado do meio em que está porque passa a ser referência do céu para
quem não conhece o céu e os tesouros ali contidos.
Pense nisto:
“Porque
a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que com
simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de
Deus, temos vivido no mundo, e maiormente convosco”
(II Coríntios 1.12).
Nenhum comentário:
Postar um comentário