terça-feira, 19 de junho de 2012



Radical mudança
Pr. Cláudio Rodrigues

“E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote e pediu-lhe cartas... a fim de que, se encontrasse alguns daquela seita,... os conduzisse presos a Jerusalém... E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que faça?... (Atos 9.1,2,6).

O Evangelho do Senhor Jesus Cristo não é algo separado da vida humana, como se após a conversão o homem fosse posto à parte do que acontece à sua volta (“Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal” – João 17.15). Pelo contrário, o envolvimento que o ser humano naturalmente tem com seus semelhantes é acrescido da responsabilidade de transmitir o que aprendeu gratuitamente, isto é, que há salvação e livramento da morte, para que outras almas sejam ganhas.
Se a pessoa se converte em determinado dia, no dia seguinte a escola, o trabalho, os amigos, os conhecidos, os parentes estão todos lá, como na véspera.
Mas a própria pessoa não é a mesma; é uma nova vida (“... andemos nós também em novidade de vida” – Romanos 6.4) que traz embutida uma perspectiva completamente diferente sobre os mais variados assuntos: “... quanto ao trato passado vos despojeis do velho homem... e vos renoveis no espírito... e vos revistais do novo homem que segundo Deus é criado... Pelo que deixai a mentira... irai-vos e não pequeis... Aquele que furtava não furte mais... Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe... Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias e toda a malícia seja tirada... Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros... andai em amor... a prostituição e toda a impureza ou avareza nem ainda se nomeie entre vós... nem torpezas, nem parvoíces, nem chocarrices, que não convêm... Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz” (Efésios 4.22-26,28,29,31,32; 5.2-4,8).
Como se vê à farta pelo extenso texto citado acima, o que era ontem deixa de ser hoje, e certamente haverá a percepção por parte dos outros de que algo aconteceu àquele que se converteu, àquele que se rendeu ao chamado do Senhor, de maneira que ele não pode ser tirado do meio em que está porque passa a ser referência do céu para quem não conhece o céu e os tesouros ali contidos.

Pense nisto:

“Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e maiormente convosco” (II Coríntios 1.12).

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