domingo, 4 de setembro de 2011

Aniversário da IEP - Alvorada - memória da palavra da Páscoa



PÁSCOA 2011


FESTA DA NOSSA ALEGRIA



“E este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano” (Ex 12.2).

Quatrocentos anos antes, Jeová havia dito a Abraão: “... Saibas, decerto, que peregrina será a tua semente em terra que não é sua: e servi-los-á e afligi-la-ão quatrocentos anos. Mas também eu julgarei a gente à qual servirão, e depois sairão com grande fazenda” (Gn 15.13,14).

Nessa promessa feita, Deus havia de marcar seu povo Israel com manifestações de Seu poder. Seu povo seria liberto da escravidão para enriquecer, sairia da opressão para a liberdade, da escuridão para a luz, da tristeza para a alegria ("O povo que andava em trevas viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra de morte resplandeceu a luz” – Is 9.2).

Essa palavra requeria do povo de Deus uma mudança de estado - caminhar como liberto; agora alegre porque o cativeiro havia acabado.

A Páscoa era esse divisor de águas! Faria a diferença entre o antes e o depois. Seria para sempre lembrada em Israel, ano após ano, como referência da mão forte do Senhor que os tirara do Egito (“Que feriu o Egito... E tirou a Israel do meio deles... Com mão forte e com braço estendido” – Sl 136.10-12).

Chegamos a mais uma celebração da Páscoa do Senhor, e esta é marcada em nós pela alegria: "A alegria do Senhor é a vossa força” (Ne 8.10). A unção que traz alegria é nossa cobertura e nos faz possuir as promessas da terra em segurança (“Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei” – Sl 91.2; “E o Senhor teu Deus te trará à terra que teus pais possuíram, e a possuirás; e te fará bem e te multiplicará mais do que a teus pais. E o Senhor teu Deus te dará abundância em toda obra das tuas mãos, no fruto do teu ventre, e no fruto dos teus animais, e no fruto da tua terra para bem; porquanto o Senhor tornará a alegrar-se em ti, para bem, como se alegrou em teus pais” – Dt 30.5,9).

Deus tem tomado providências nesse sentido a nosso favor, pois “há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo” (Sl 46.4). A cidade do Altíssimo é a Igreja, o lugar para onde o Senhor envia Seu rio, que é Cristo. Ele é a fonte das águas puras e cristalinas (“... e sairá uma fonte da Casa do Senhor...” – Jl 3.18; “... haverá uma fonte aberta para a casa de Davi e para os habitantes de Jerusalém...” – Zc 13.1).

Malaquias profetizou: “... de repente virá ao seu Templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor do Exércitos” (Ml 3.1).

A alegria não é do homem, ela é de “... Cristo, nossa Páscoa...” (I Co 5.7), para a Igreja (Suas correntes, que alegram a cidade de Deus, fonte dos sinais que seguem o que crê).

O Anjo da Aliança, que é Cristo, nos faz beber do cálice da nova aliança para que não haja resquícios de obras do passado (“... eis que tudo se fez novo” – II Co 5.17) – “Vinde contemplai as obras do Senhor...” (Sl 46.8), as novidades da terra!

Quando tomamos esse cálice (“... Cristo em vós, esperança da glória” – Cl 1.27), Deus nos entrega o poder de nos sentirmos seguros: "Deus está no meio dela, não será abalada” (Sl 46.5).

Há poder no sangue de Jesus. O anjo da morte, o destruidor, passa e não nos pode abalar porque o Anjo da Aliança chegou antes (“... aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo” – Hb 2.14).

Estamos guardados, e é Ele quem anuncia através do Seu Sangue que a morte já foi vencida e está conquistada através da nova Aliança - a vitória da Igreja. Essa é a nossa alegria!

Cristo, nossa Páscoa (I Co 5.7)! Como Cordeiro sacrificial de Deus, Ele se coloca sobre nós, sendo Ele mesmo nossa cobertura (“Deus a ajudará ao romper da manhã. Ele faz cessar as guerras até ao fim da terra; quebra o arco e corta a lança; queima os carros no fogo” – Sl 46.5b,9).

Ele está conosco! Ele é o nosso refúgio!

Jesus, o Cordeiro, é a vestimenta que passa sobre nossas cabeças (“Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo...” – Rm 13.14) e garante nossa caminhada como “... igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” – Ef 5.27).

É Páscoa! Celebremos a Deus!

Façamos festa porque o rio está passando e quando ele passa, traz libertação e alegria.

Essa é a Páscoa da nossa alegria! (“Um cântico haverá entre vós, como na noite em que se celebra uma festa santa; e alegria de coração, como a daquela que sai tocando pífano, para vir ao monte do Senhor, à Rocha de Israel” – Is 30.29; “Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegra no meu Deus, porque me vestiu de vestes de salvação, me cobriu com o manto de justiça, como um noivo que se adorna com atavios e como noiva que se enfeita com as suas joias” – Is 61.10).

Igreja do Senhor Jesus, feliz PÁSCOA!!!



Pr. Osmil Inácio Mazzaro.

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